Das coisas que sei é que a barriga não é igual para todas. Umas têm estrias, outras não. Umas estão enormes ao sexto mês, outras só estarão enormes no oitavo mesmo. E tá tudo bem! Mesmo depois da criança nascer… as diferenças continuam e tá tudo bem também. O importante é não pirar! Acredite em mim!
A minha barriga só apareceu depois do quarto mês e pra mim foi uma tortura porque descobri logo no primeiro mês que estava grávida… ooohhh my god!! Pra mim que sou (ainda) tão ansiosa.. parecia uma eternidade. Por outro lado. totalmente feliz e contente. Não deixei que isso ultrapassasse a barreira natural de ansiedade. Não deixei que isso se tornasse um problema para mim ou para o bebê.
É como saber que vai receber um dinheiro na semana que vem. Você já está preparada pra isso. Se viesse antes era bom! Já podíamos curtir essa novidade, mas tudo bem semana que vem também, ninguém vai morrer por isso. Era tipo esse o nível de ansiedade pra mim.
Ao mesmo tempo que a barriga demorava a crescer me sentia sortuda por “estar ganhando tempo” para aprender mais coisas (afinal eu não sabia nada. eu só sabia que menstruava todo mês e que não menstruava mais) e hidratar mais ainda minha barriguinha com meus óleos maravilhosos. Comecei a pensar que assim que a barriga crescesse e ficasse mais visível seria então uma nova fase, a de preparar as roupinhas melhor, de escolher itens importantes, mamadeira, bomba, roupinhas, onde ela iria dormir… enfim.
São tantas as “preocupações” e na minha cabeça a maternidade deveria ser aprendida muito antes, na escola. Meninas e meninos deviam saber o que é engravidar, deveriam conhecer melhor o próprio corpo e como ele responde aos diversos estímulos em relação a alimentação, hábitos, drogas, perdas de sono, hormônios, ciclo da lua, ciclo do sol, enfim… deveríamos aprender tudo isso que tive de aprender depois, sozinha, fuçando muito, “perdendo” muito tempo. Afinal é um fenômeno que acontece desde que o mundo é mundo e não deverá parar de acontecer.
Talvez aí esteja o grande gargalo do mundo em relação ao feminismo, machismo e até em relação às guerras. Se soubessem mais sobre si próprios seriam todos mais compreensivos, empáticos e praticariam menos ou menores danos ao outro.
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